4 de out. de 2012

ONCE UPON A TIME...

ERA UMA VEZ UM HOMEM E UMA MULHER... UM ENCONTRO SUI GENERIS... UM ENCONTRO, UM DESENCONTRO... UM COMEÇO... UM MEIO CHEIOS DE MOMENTOS BONS... MOMENTOS PAPO NA COZINHA, PAPO NO TOILETTE, PAPO NO SOFÁ, PAPO NO BAR, PAPO NA CAMA... UM HOMEM APAIXONADO UMA MULHER QUE CEDEU À PAIXÃO AOS POUCOS...TAMANHO O MEDO DE SE MACHUCAR...FICOU MUITO TEMPO SÓ... FOI SENDO CATIVADA POR ESTE HOMEM... MAS,ELA COMETEU UM ERRO GRAVE...SAIU COM OUTRO... SEU MEDO ERA TANTO DE SE VER TÃO ENVOLVIDA QUE TENTOU COM ESTA SAÍDA, ENFRAQUECER A RELAÇÃO... LEDO ENGANO...ELA FICOU MAIS APAIXONADA AINDA...E A SAÍDA NADA SIGNIFICOU... MAS O HOMEM APAIXONADO NÃO CONSEGUIU PERDOAR, O PERDÃO DO CORAÇÃO, O PERDÃO DA ALMA... "Um amor capaz de perdoar os erros que ainda irão acontecer. Um amor capaz de perdoar erros que podem te envergonhar e até lhe tirar a vida. A misericórdia aqui é oferecida antes do pecado. Veja, não há julgamento, apenas perdão e amor. O perdão nos é estendido antes que caiamos no erro." "A misericórdia. Nela está a resposta. A misericórdia que antecede o erro. O coração perdoador. O coração misericordioso." ESTE HOMEM APAIXONADO, NÃO CONSEGUIU PERDOAR... ESTE HOMEM APAIXONADO, CONTINUOU UMA BUSCA INSANA POR ERROS DA MULHER AMADA, SEM MEDIR ESFORÇOS...INVADINDO SEU MUNDO REAL E VIRTUAL...SEMPRE EM BUSCA DE UMA FALHA, MAIS UMA TRAIÇÃO, MAIS UMA MENTIRA... ELA, TOLAMENTE, ACREDITAVA EM TUDO QUE ELE DIZIA...NÃO DUVIDAVA DE NADA...QUERIA PENSAR QUE A VIDA A DOIS SERIA SÓ UMA QUESTÃO DE ADAPTAÇÃO, UMA VEZ QUE ELA VEIO DE UM MUNDO ONDE ESTAVA FADADA A VIVER SÓ E SÓ ELA VIVIA. ESTE HOMEM "APAIXONADO" FOI A MELHOR E A PIOR COISA QUE ACONTECEU NA VIDA DESTA MULHER "APAIXONADA"... APESAR DOS MOMENTOS MARAVILHOSOS QUE PASSARAM JUNTOS, ELE NÃO CONSEGUIA DEIXAR ESTE LUGAR DA DESCONFIANÇA....E SE SENTIU NO DIREITO DE INVADIR A PRIVACIDADE, OS SEGREDOS MAIS ÍNTIMOS, OS ERROS MAIS VERGONHOSOS DESTA MULHER... ESTE HOMEM APAIXONADO DEU A ESTA MULHER APAIXONADA A PLENITUDE, A FEZ COMPLETA, FELIZ -COMO HÁ MUITO TEMPO ELA NÃO SE SENTIA... ESTA MULHER, APESAR DE LUTAR CONTRA ESTE AMOR, ACABOU CEDENDO AOS SEUS CARINHOS, AO SEU AMOR, ÀS INTIMIDADES QUE DIVIDIRAM....FOI MARAVILHOSO PRA ELA. MAS COMO ISTO NÃO É UM CONTO DE FADAS...NÃO TEM UM FINAL FELIZ... ESTE HOMEM APAIXONADO FOI CONSUMIDO PELA DESCONFIANÇA, PELO CIÚME, A TAL PONTO QUE NÃO ACREDITAVA EM MAIS NENHUMA PALAVRA DE AMOR E DESEJO QUE ESTA MULHER APAIXONADA DIZIA... E COMO TODO FAIRY TALE ACABA EM TODOS VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE...ESTE FAIRY TALE NÃO TERMINOU ASSIM. COMO PODERIA? COM TANTAS DESCONFIANÇAS E COM TANTAS BUSCAS DESTE HOMEM APAIXONADO FAZIA... NÃO TINHA COMO TERMINAR "E FORAM FELIZES PARA SEMPRE". A MULHER APAIXONADA PENSA E REPENSA E NÃO CONSEGUE ENTENDER COMO NÃO PODE VIVER FELIZ COM ESTE HOMEM APAIXONADO, ENVIADO COMO UM PRESENTE DOS DEUSES QUE ATENDEU TODAS AS SUAS PRECES PARA QUE TIVESSE UM HOMEM, UM AMOR, UM COMPANHEIRO, UM AMIGO, UM PAR, UM AMANTE... AH! QUE PENA QUE A VIDA DESTES DOIS APAIXONADOS NÃO FOI COMO UM CONTO DE FADAS...

7 de fev. de 2012

Recebi este texto hoje e não tem como não reprodi-lo

A BATALHA DAS TOGAS


Quinta feira, 22 de Dezembro de 2011


Lembro-me de uma história contada pelo distinto Ministro do STF Carlos Ayres Brito, quando ele saía de um restaurante em Brasília e foi abordado por um guardador de carros; uma pessoa humilde e visivelmente de poucas posses, que imediatamente o reconheceu e afirmou estar ali guardando o veículo de Ayres Brito. Polido e integralmente conhecedor das agruras da vida, o ministro que havia pagado a conta com cartão de crédito e não possuía nenhuma soma em dinheiro, agradeceu o gesto do homem e lhe disse que “ficaria lhe devendo”, explicando-lhe o motivo de não ter dinheiro físico consigo. O homem que parecia ser morador de rua disse ao Ministro: - O senhor não me deve nada, Ministro! Basta que o senhor faça cumprir a Constituição e está tudo certo!


Eu preferi iniciar este texto com uma das tantas passagens prosaicas, sem ser vulgar, envolvendo figuras do judiciário brasileiro, antes de citar trechos de Cleide Canton, poetisa e bacharela em direito, que muitos atribuem a Rui Barbosa. Na poesia “Sinto vergonha de mim” a poetisa cita um trecho curioso, para não afirmá-lo corriqueiro: “Sinto vergonha de mim Por ter sido educadora de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra...”


O ícone do direito moderno Rui Barbosa, aproveitando-se de uma inspiração nata vomitou em letras aquilo que muito de nós aplaudimos, mas poucas vezes praticamos: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”


Todas estas passagens e preliminares me serviram de inspiração para comentar sobre o tema mais atual da justiça brasileira, a batalha de togas travada entre todos os palcos da justiça brasileira e o Conselho Nacional de Justiça, o CNJ. Considerado atualmente como o “exorcista da juizite”, uma doença crônica e contagiosa que se instala na cabeça de algumas más pessoas togadas, o CNJ tenta reescrever a história de nossa justiça cortando na própria carne; mas o Judiciário é mais poderoso do que se imagina e esta operação de caça as bruxas pode ter dias contados, pelo menos se depender de alguns traquinas que trabalham na Praça dos Três Poderes.


Criado em dezembro de 2004 com a missão de controlar a atuação administrativa e financeira dos demais órgãos do judiciário; o mecanismo também tem por atribuição supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. Para os leigos, quando falamos em juízes, estamos citando os Santos e os Deuses, juízes e desembargadores. O que o constitucional CNJ tem que fazer é tentar garantir o controle administrativo e processual, o desenvolvimento e a transparência de toda justiça deste país; e se foi criado para esta finalidade é por que se presume que até 2004 isso não era feito.


Para quem conhece somente um pouquinho do Poder Judiciário sabe bem que ele é uma verdadeira “caixa de pandora”, principalmente quando se precisa discutir temas mais intrínsecos a juízes, desembargadores e ministros, porque muitos destes togados jamais se sentiram “servidores públicos” e sentem-se livres para agir ao bel prazer, elevando o adágio popular que diz que metade dos juízes pensam que são Deus; a outra metade tem certeza.


Traduzindo em miúdos o CNJ chegou para ser uma espécie de balizador; pondo um freio no trem desgovernado e carregado, que sempre administrou a justiça brasileira. O CNJ teria que mostrar na prática que “suas excelências”, os magistrados, são eminentes árbitros de questões, inclusive as deles próprios; mas que são funcionários públicos com um destaque que lhes cobram que o sejam arquétipos da verdade e comprovados profissionais aptos a exercer a função que lhes foram conferidas por diploma.


A coisa andou calma até aparecer uma figura pouco conhecida do grande público; uma mulher que dizem nos corredores do STJ, sua casa de origem, que veste saia, mas também usa calça comprida. Uma mulher que vem de minha terra, a mesma terra de Rui Barbosa, a Bahia; que sempre honrou suas atribuições e que deseja manter-se fiel em sua missão, o ministério de julgar imparcialmente e apresentar ao povo apenas a verdade. O nome desta mulher é Eliana Calmon Alves, com 67 anos, nascida em Salvador, Ministra do Superior Tribunal de Justiça desde 1999 e Corregedora do CNJ. Uma magistrada que inclui em seu currículo os cargos de procuradora do Estado, procuradora da república, juíza federal e o cargo que muitos chamam de desembargadora federal.


O problema é que Eliana Calmon comprou uma briga entre a verdade e seus colegas de toga e esta briga chegou, finalmente, ao STF, veemência máxima do Poder Judiciário do Brasil; e pelo visto, tem gente com receio das pronúncias da xerife do CNJ.


No judiciário há um livro negro imaginário que 99,99% das pessoas desconhecem. Neste livro negro imaginário constam anotações sigilosas que legitimam a máxima: salário de juiz é muito bom, mas as regalias são maravilhosas. O juiz comum ganha uma ninharia em comparação com o que embolsa o juiz profissional político. Se falam mal de cursos, viagens e regalias do Legislativo é porque não conhecem as regalias do judiciário. São fortunas pagas com o dinheiro público para esta gente se deslocar, comer, beber, morar, viajar, se equipar, enfim, o Brasil sequer imagina o quanto se gasta para pagar as mordomias dos juízes políticos; e é justamente isso que Eliana Calmon quer esclarecer e dar um ponto final.


Não se pode citar novas notícias sem compará-las com as antigas e neste ponto convergente de interesses é que se encontram novos e velhos chacais da justiça. Então Eliana tem outras duas brigas; uma com o conselho de classe (concentração da juventude togada) e a outra com os tribunais, onde estão os merecedores (nem sempre) bidecanos. O páreo é duro, porque de um lado tem número e do outro, poder; e ambos querem calar a ministra.


Então quem é que sobra para defender a verdade? Pelo que estamos vendo na imprensa só restou a própria imprensa, que é impotente diante de todos eles. Na justiça não funciona o mecanismo da denúncia X investigação = afastamento. No caso do Poder Judiciário, se não há um comando ético e comprometido com a verdade o resultado é sempre ligado a impunidade.


Eliana Calmon está pagando um preço caro por suas declarações atualizadas e por coordenar programas dentro do CNJ que elucidam crimes praticados por servidores públicos e divulgam nomes destes mesmos servidores. Está pagando um preço caro, porque também é ela a coordenadora do Sistema Nacional de Controle de Interceptações Telefônicas; um mecanismo que pondera os atos falhos de juízes que autorizam irresponsavelmente grampear telefones de qualquer pessoa. Paga um preço caro por também coordenar programas de combata a corrupção e a lavagem de dinheiro; e outros programas como as inspeções e audiências públicas e finalmente o programa Justiça Aberta.


Diante de tudo isso e observando a atuação da Ministra Eliana Calmon, como deve estar se sentindo as pessoas que raramente compreendem todo este processo? Talvez as pessoas se sintam assim, mais uma vez parafraseando Cleide Canton: “Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade... Tenho vergonha de mim a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro... Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro”.


Há exatos 10 anos uma passagem infausta me fez trocar de posicionamento; entre a poesia de Ayres Brito e a dureza das decisões da própria Eliana Calmon. Creio que depois disso e depois de tantos detrimentos e desbarato, passei a acreditar, tardiamente talvez; que a Justiça brasileira se comove muito mais com seus percalços do que com o provimento de retidão. Um palco onde os erros somente acontecem dos réus culpados, mas estes jamais são pertencentes do próprio judiciário, pelo menos para os que não praticam a política dentro do Poder.


Estes bastiões travestidos de grãos mestres, embora em menor número, chantageiam a história brasileira, porque são aliados firmes dos outros Poderes e de outros poderosos. Gente que expurga de seus dicionários a independência dos próprios poderes, apenas quando anseiam pela permanência nos elevados cargos que possuem; e que fazem de tudo para que o aleive se confunda com supressão; porque sabem bem que o povo, este nada faz, nada pode e nada diz; porque o povo não é nada diante de seus lauréis.


Apenas espero, de joelhos (poeticamente falando), que estes intocáveis não só sejam desmascarados, porque somente assim é que ainda poderemos sonhar com uma justiça equitativa; uma justiça que apresente não os santos ou os deuses, mas simplesmente os juízes na exata forma que eles os são. Espero que aquele homem em desgraça pessoal que um dia cruzou o caminho do Ministro Ayres Brito, tenha orgulho, mesmo tardio, de pelo menos um ministro do STF, faça de fato cumprir a Constituição Federal; e nada mais...!

“Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão...” Cleide Canton.

Carlos Henrique Mascarenhas Pires

17 de mai. de 2011

Sarà che esiste la copia perfeta

C’è sempre uno che ti capisce, che ti dà attenzione, che ti amarà, ma chi sarà quest’uno?

Tu sempre aspetta che una persona giusta per te.....ma sarà che esiste veramente la persona giusta?.....sarà che tu sará la persona giusta per qualcuno?

Non si puo sapere se tu non vai a cercare, se tu non sta aperto per conoscere qualcuno.

Ma come se fa questo?

Tu ti ricordi?

Io non lo so più......pensavo che fosse più facile, pensavo che fosse più naturale.......

Ho passato tanto tempo chiusa dentro di me stessa che mi sono dimenticata di come si fa questo.

Oggi volevo ritornare alla gioventù, in quell’epoca non era una questione......succedeva naturalmente.....

Voglio sentire di nuovo la sensazione della libertà, della carezza del vento nel mio viso, voglio correre e abbracciare quello che amo, voglio amare di nuovo.....ma chi è questo?

Chi amo?

Vedo mio cuore vuoto, non c’è nessuno che lo occupa......non c’è sofferenza ma c’è un spazio immenso vuoto.......stare vuota per dentro non è anche sofferenza?

Ho conosciuto un uomo virtuale che mi sembra fantastico, ma come sempre......virtuale.....come sarà da vero?

Ho paura, ho sempre paura nonostante voglio sapere com’è questa sensazione di amare ed essere amata di nuovo......mi ricordo che era una sensazione fantastica....ma tanto tempo fa......che oggi già non lo so più.

Ogni tanto vedo le copie e vedo che sono felice......ma per quanto tempo dura questa felicità.....

sarebbe eterna.....

prima pensavo di si, che era eterna, ma oggi penso di no, penso che è efemera, fugace, che scappa della tua mano.....

e tu sei di nuovo vuota......e di nuovo soffre, se mi resto chiusa non soffro, bugia!!!........soffro!!, soffro per stare vuota e sento che ho tanto amore dentro di me, voglio tanto amare........

voglio stare aperta per il mondo...ci sono tante cose buone da fare insieme a quello che si ama.

L'uomo virtuale adesso è vero, continua essendo fantastico, mi piace suo corpo, sua voce, sua mono, sua maniera di parlare, sua maniera di essere, suo profumo, mi piace tutto in lui......punto e basta!

Ma purtroppo lui non ha sentito lo stesso.....peccato....

Che faccio adesso?

Continuo a cercare o mi fermo ed aspetto......aspetto?

Per quanto tempo?

Quanto tempo dobbiamo aspettare l'amore.....

Será que um dia estaremos prontos para um novo amor?

Como é difícil responder esta pergunta...será que tem uma, várias ou nenhuma resposta?
Vejo os casais em sintonia e acho tão bonito...
mas por quanto tempo dura esta sintonia...
já vi durar até que a morte os separe, mas também já vi acabar muito antes da morte chegar.
De um jeito ou de outro quando a sintonia acaba e fica o luto - um conjunto de reações relacionadas às perdas e às lembranças de valores emocionais que se intercalam com cenas agradáveis e desagrdáveis-,
as vezes se manifesta através do choro compulsivo,
as vezes se manifesta através de momentos de reflexão, quando nos fechamos para o mundo, para o convívio com os outros,
as vezes se manifesta de maneira aberta - quando só queremos, incansavelmente, insanamente, conhecer gente nova..
A duração deste processo é inconstante, não tem fórmula e tudo o que você podemos fazer é viver um dia depois do outro, por mais abominável que seja, por mais assustador que possa parecer o dia seguinte.
Mas no meio, entre um dia e o outro tem a noite,
as vezes ela nos acalenta - nos coloca no colo,
nos dá carinho,
cuida de nós - as vezes ela é mais assustadora que a possibilidade da chegada do dia seguinte.
Não queremos perder nada para a morte e esta morte não será, necessariamente, a morte física, aquela em que nosso amor deixa de respirar.
A ruptura de um relacionamento também faz com que nosso amor deixe de respirar.
E aí?, será que conseguiremos nos curar, será que conseguiremos nos amar para poder amar de novo?
Dizem que com o passar do tempo a tristeza, o medo, o choro vão diminuindo e é neste momento que começamos a nos reorganizar.
Alguns se reorganizam a ponto de se arriscar a amar de novo outros não conseguem, levam a vida com medo de sofrer de novo e por defesa evitam novos relacionamentos ou não se apagam a ninguém - tendo vários relacionamentos.
Outros irão buscar incansavelmente àquele amor que perderam, Ah! não encontrarão, pois somos seres únicos com características individuais próprias, mas isso, muitas vezes não conseguimos ver, pois ficamos cegos, surdos, fechados dentro de nós mesmos, incapazes e não nos damos conta que aquele amor acabou, não existe mais...
mas a esperança nos faz acreditar que aquele amor vai voltar, e aí vivemos no engano...
sempre achando que o nosso amor vai voltar...
Ah! Lêdo engano, ele se foi e não volta mais...
Se conseguirmos responder a pergunta - se um dia estaremos prontos para um novo amor - positivamente - penso que estaremos no caminho da cura emocional, poderemos deixar o amor chegar livre, sem comparações, aberto, inteiro, lindo; mas se respondermos negativamente a pergunta, jamais conseguiremos amar de novo um novo amor.
Temos tanto medo, tanto medo que não conseguimos nos abrir, nossas cicatrizes ainda dóem e nos faz lembrar do amor que parou de respirar.
Sinto pena da gente, lamento por nós, choro por nós que ficamos incapacitados de amar de novo.

7 de abr. de 2011

The song of silence

Estive pensando em como desagradamos a nós e aos que amamos.

É lamentável esta constatação, mas por mais que façamos por nós ou pelos outros - nunca é o suficiente - estamos sempre devendo, somos sempre devedores, pois se mal sabemos o que queremos de fato, como saber o que o outro quer.

É um jogo que já começa em desvantagem para ambas as partes, é um jogo onde não haverá vitoriosos.

Fico em silêncio porque não quero discordar, fico em silêncio porque não quero discutir esse ou aquele assunto para que não vire polêmica, fico em silêncio porque penso que assim estou respeitando o outro. Fico em silêncio para me respeitar.

Mentira!

Fico em silêncio para não me expor, para impedir que meus pontos fracos sejam usados no futuro contra mim. Sempre serão usados!

Fico em silêncio porque não quero falar, porque não quero ouvir.

Não quero ouvir discursos de pessoas auto referentes, não quero ouvir histórias tristes, não quero ouvir nada que não faça sentido para mim ou para quem está falando.

Quantas vezes já se pegou ouvindo o outro "bostejando"?

Tenho uma amiga que diz: - Helô, olha que máximo ir perdendo a audição com a idade, na velhice não quero ouvir mas nada, ou ao menos ter "audição seletiva" - aquela que você só ouve o que quer, para o que não quer ouvir você está surda. Posso vê-la fazendo o jesto com a mão dizendo..."IH! Tô surda hoje!"

Nossas vozes internas já nos dá muito trabalho, elas são incansáveis, falam o tempo todo...ai que saco! Será que vocês não podem se calar um minuto sequer?

Acabei de pensar nas pessoas que tem distúrbios e que ouvem vozes o tempo todo, só que na maioria das vezes não são suas vozes.

Sinto pena delas! Já é tão difícil administrar nossas vozes, posso imaginar o tormento que é administrar outras tantas.

Como é difícil para as pessoas ouvirem que estamos de baixo astral, tristes, "I'm felling blue" (para os americanos), percebo que queremos fazer qualquer coisa para mudar o estado de espírito da pessoa - eu também tenho essa dificuldade - fico tentando insanamente alegrá-la de alguma forma, encorajá-la, dizer palavras positivas - sou igual a elas, tenho a mesma dificuldade de ouvir ou sentir que uma pessoa querida não está no seu melhor momento.

Hoje, depois de tantos anos de terapia, sei muito modestamente como fazer, ou penso que sei; mas de um modo geral funciona - fico em silêncio, acolho a dor, a falta, a carência e qualquer outro sentimento que habita nesta região do nosso ser.

Passo uns dias reclusa - me sinto como uma Carmelita Descalça - (aliás sempre me pergunto como deve ser a vida delas - quando era mais jovem, e não tinha os recursos psicológicos que tenho hoje, pensei em ser uma Carmelita Descalça)...Hoje só quero é sair no Bloco Carnavalesco das Carmelitas, em Santa Teresa, local que nasci e vivi até aos 20 anos...e que adoro! rsss.

"Bola pra frente" - Não sei jogar bola; "Vamo que vamo" - é a pior forma do português; "Saia de casa" - pra onde? se é nela que encontro meu refúgio e conforto; "Vá ao cinema" - se você não consegue sair de casa, como vai ao cinema? Alôo!; "Veja uma comédia" - se está tudo "blue" você é capaz de chorar da ridícula comédia!

Entendo a aflição das pessoas, pois as tenho também, mas calma gente, o tratamento só funciona um dia depois do outro.

Fugir não é a solução pra mim, tenho que com paciência e tranquilidade lidar com "The song of silence"!

6 de abr. de 2011

Back to reality, this is the point

Pra variar há muito tempo que queria escrever, mas me esqueci como postar...depois de muito quebrar a cabeça, descobri que estava no blog errado...antiguidade é uma merda!!!

Já marquei step by step para a antiguidade não me atrapalhar de novo. rsss

Vou fazer 5 meses de cirurgia e já dei adeus a 32 kg!!! As vezes me olho no espelho e nem me reconheço, minha pele está boa, me sinto bonita, penso que não vou precisar de usar os recursos da plástica - as "coisas" não cairam como imaginava, e como todos sabem, sou vaidosa "pero no mucho"...estou super satisfeita com os resultados até o momento!

Ainda penso em perder - dipensar - uns 15 kg...estou trabalhando para isso, embora ainda não tenha tido disposição para atividade física - só pode ser pilates, por orientação médica -.

Me sinto ainda fraca e cansada em alguns momentos do dia, o que segundo minha nutróloga é absolutamente normal, pois me livrei de muitos quilos e outros nutrientes em curto espaço de tempo.

Mas estou muito feliz com os resultados até agora!

Me animei para o Carnaval, curti muito, com fantasia e tudo, apesar de pegar uma faringite na sexta de carnaval.

Estava saindo mais e encontrando amigos de longa data.

Mas como toda euforia um dia chega ao fim, num dia de tédio total resolvi me inscrever em sites de relacionamentos (quem me conhece sabe que sou meio adepta a essas coisas), pois penso que estarei segura atrás de uma tela de computador e que não vou me expor emocionalmente, sentimentalmente, amorosamente e todos os ...mentes que se possa imaginar.

Caí do cavalo!!

Comecei adorando conhecer gente nova, falar e escrever em inglês, italiano, espanhol e abri até uma exceção para os nativos...

Por estar afastada há alguns anos deste "vício", descobri pessoas (estrangeiros de um modo geral) que te envolvem e depois te pedem dinheiro.

Descobri nativos muito legais e outros de uma grosseria a toda prova...enfim...descobri toda sorte de gente.

Mas um em especial me marcou profundamente, era um grego apaixonante, dentro dos meus padrões de beleza - LINDO - gentil, carinhoso, preocupado, e lógico, com a ajuda da minha carência (que não é só minha - essa em divido com todos os leitores), acabei me envolvendo mais do que devia.

Não me pediu dinheiro, isso não! Eu que me apaixonei e embaquei no barco da imaginação!

Falamos todos os dias durante 3 meses, era uma delícia acordar e ver que ele já tinha deixado uma mensagem "have a nice day sweet heart" ou "I miss you" ou "Good morning my lover"...entre outras.

Na última sexta (1º de abril) ele simplesmente me deletou de todos os nossos canais de comunicação!

Fiquei tão triste, pois não conseguia entender o motivo, a única coisa que tinha feito fora perguntar a idade dos filhos dele e a resposta foi "no answer" e me deletou!

Escrevi e-mail, enviei mensagem e nada...chorei 3 dias e 3 noites, sem saber o motivo da punição.

No 4º dia, depois de implorar (não tenho vergonha de dizer que implorei), ele me respondeu o título deste post "BACK TO REALITY, THIS IS THE POINT".

Por incrível que pareça ainda tinha muitas lágrimas que cairam durante a semana, mas a sua resposta foi fundamental para que eu pudesse "move on".

Ainda sinto sua falta, nossa como sinto, mas já estou bem melhor...nada como uma chamada a realidade, uma manhã no salão de beleza, um corte novo de cabelo e uma boa sessão de terapia para dar um "up".

Optei pela minha saúde mental, e cancelei TODOS os sites de relacionamento, apesar da mídia estar a cada dia falando sobre eles.

Descobri que tenho muito medo de me envolver com alguém de verdade e sofrer, como já sofri e como vejo meus amigos e amigas sofrendo, mas descobri também que estou começando a vencer esse medo e se tiver que acontecer de encontrar um homem legal...isso vai acontecer ao vivo e a cores e não mais através do "escudo protetor da tela do computador".

Não sei se alguém vai ler este post, a ideia inicial era fazê-lo de diário...aliás, talvez comece a fazer um diário, hábito que não tive na adolescência com medo de que o mesmo fosse violado.

Thank you George... I came back to reality thanks to you!!

amanhã

Que tal falarmos da atualíssima "Competição de Notícias Ruins"?
bjs

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